INVADIDA ESCOLAS DA GRAÇA
GRUPOS DE DELINQUENTES PODEM ESTAR A EMERGIR NOVAMENTE
Texto: Cara Lavada
A escola primaria e secundaria 1237, no vale do
Cavaco, em Benguela, foi invadida e as aulas canceladas. Segundo testemunhas, hoje,
26 de Julho de 2016. Porém, ontem, outra escola, a escola do Beiral já tinha
sido invadida por um grupo de delinquentes que atacou a escola com garrafas e
pedras durante o período nocturno.
Não se sabe, ao certo, as razões de tais repugnantes actos,
nem ao menos a passividade dos agentes da ordem pública, daquela circunscrição
em relação aos actos de vandalismo e delinquência, que segundo testemunha, nos
últimos dias tem acontecido com alguma frequência no Bairro Nossa Senhora da
Graça.
As testemunhas suspeitam se tratar de adolescente,
buscando vida fácil, porém só invadiram porque, não obstante, a falta de
segurança, que constituiria uma barreira para os delinquentes, a delinquência
juvenil não está a ser combatida com seriedade, “quando num Bairro os delinquente
roubam, intimidam as pessoas, fazem inúmeros desmandos e a polícia não prende,
a tendência é da delinquência (crimes)
crescerem, não quer dizer que a polícia não faz nada, mas que devia fazer mais”
disse a testemunha que pediu anonimato.
O FENÓMENO NÃO É NOVO (GRUPOS DE DELINQUENTES PODEM ESTAR A EMERGIR NOVAMENTE).
Os actos de invasão as escolas, em Benguela, não é um fenómeno
novo e nos últimos dez anos, as invasões às escolas; como os episódios de uso
de armas na escola do Bairro da Ceta e outros, foram seguidas de uma época conturbada
com muita insegurança na Província, com o surgimento de grupos como B.F, Os 63, B.K e outros (desmantelados
e reenquadrados socialmente pela Polícia Nacional da Província de Benguela em
colaboração com outros órgãos).
Uma intervenção a altura se faz fundamental, não
somente para restabelecer a segurança nas escolas, como também para desmantelar,
caso existe, grupos escondidos nestes bairros querendo intranquilizar a cidade.
De lembrar que os grupos intranquilizaram a cidade emergiram em um período económico,
particular do nosso país, semelhante a este que vivemos actualmente.
As testemunhas acreditam que o alvo dos adolescentes
era o cofre da escola, onde fica os dinheiros arrecadados das comparticipações
dos alunos, “mesmo que a escola não faça muito dinheiro e que seria mais
simples os mesmos roubarem uma loja ou uma outra de finalidade comercial, como
me pergunta, não acho que isto tem a ver com rivalidades, entre adolescentes,
sendo que nós arrecadamos dinheiros
fruto das comparticipações dos estudantes”. Acrescentou a testemunha que não
nega a possibilidade de existir uma espécie de traição e aliciamento para tais
acontecimentos, já que, com base no nível cultura dos adolescentes, torna-se ínfima
a possibilidade dos mesmos saberem da existência dos dinheiros na escola “é
quase impossível eles saberem que ali tem dinheiro e para se aventurarem alguém
deve ter os estimulado” rematou.
Ainda não se deu o balanço dos bens após as invasões.
Mas a boca pequena, fala-se do desaparecimento de dinheiro na escola invadida
ontem.
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