MINISTÉRIO DA CONSTRUÇÃO DESCENTRALIZA MANUTENÇÃO DAS ESTRADAS TERCIÁRIAS
O Ministério da Construção e Obras Públicas (Mincop) pretende
descentralizar os serviços de conservação, construção e manutenção das estradas
secundárias e terciárias, para uma intervenção oportuna dentro da realidade e
necessidade local.
O anuncio foi feito hoje (segunda-feira), em Luanda, pelo ministro
da Construção e Obras Públicas, Manuel Tavares de Almeida, quando presidia a
abertura do I Fórum de Auscultação do referido sector com as associações,
empresários e técnicos do ramo, sublinhado que pretende-se dar o serviço a
responsabilidade das províncias e municípios.
Manuel Tavares de Almeida disse que o sector que dirige vai
igualmente trabalhar no sentido da uniformização de critérios de construção e
sinalização das estradas para que estas não sejam parte das causas de acidentes
de diversa natureza.
De acordo o ministro, a conjuntura económica e financeira
mundial impõe medidas de ajustamento nas políticas e programas de investimento
publico.
"Há necessidade de abordarmos seriamente a flexibilidade
que se impõe na revisão dos cronograma de execução das obra e da prestação de
serviços, quando as circunstancias contratuais são significativamente
alteradas", salientou.
O ministro fez saber que o Mincop pretende resgatar a sua
responsabilidade de regular a actividade de engenharia e construção em território
nacional. Para isso, disse, foi aprovado, através do decreto presidencial
258/17 de 27 de Outubro, um plano intercalar que estabelece duas importantes
acções para o sector.
"Devemos potenciar o Laboratório de Engenharia de Angola
(LEA) no sentido de criar capacidades técnicas imediatas para certificação das
obras publicas visando assegurar melhor nível de qualidade e segurança",
frisou.
Acrescentou que o sector pretende igualmente transformar
a ENEP em Instituto Nacional de Obras Públicas, para que com este
estatuto possa estar imbuído de competências e autoridade para poder
normalizar, regulamentar e supervisionar a qualidade e critérios dos projectos
bem como as técnicas de execução das obras de construção civil.
Por outro lado, Manuel Tavares de Almeida sublinhou esperar
que o referido encontro possa ser um novo ciclo na relação profissional entre a
tutela e todos os agentes do sector que actuam nos diferentes domínios da
actividade.
"A auscultação dos agentes do sector enquadra-se nas
novas políticas de governação aberta, inclusiva, participativa, para e com o
povo. Pretende-se abrir um espaço comum para o debate de ideias, por forma a
que possamos recolher as contribuições positivas e dar o devido tratamento,
seja ao nível das competências do ministério seja ao nível superior",
realçou.
Segundo disse, a realização do referido fórum, pelo menos
duas vezes ao ano, vai permitir ao sector, propor ao Executivo a formulação de
politicas publica para o sector da construção e obras publicas, mais alinhadas
ou condicentes com os interesses públicos e privado, e sobretudo no interesse
da nacional.
O encontro de um dia, que decorreu sob o lema "
Participemos para um sector da construção civil e obras publica"
visou congregar agentes e actores activos do sector como associações,
empresas, instituições e profissionais para relançar as pontes do dialogo
participativo e inclusivo, na materialização das orientações superiormente
dimanadas pelo Titular do Poder Executivo.
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