O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Edeltrudes Costa, entregou oficialmente o Orçamento Geral do Estado 2016, revisto, ao presidente da Assembleia Nacional, Fernando Dias dos Santos, nesta segunda-feira, 08 de Agosto.
PODER LEGISLATIVO JÁ TEM O OGE 2016
O ministro de
Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Edeltrudes Costa, entregou oficialmente o Orçamento Geral do Estado
2016, revisto, ao presidente da Assembleia Nacional, Fernando Dias dos Santos,
nesta segunda-feira, 08 de Agosto.
O OGE 2016,
que chega ao parlamento acompanhado de uma carta do Chefe de Estado, José
Eduardo dos Santos, endereçada ao presidente da Assembleia Nacional e devidos
suportes informativos necessários. Poderá, agora, ser agendado para apreciação
e votação.
O executivo
angolano continua engajado na reconquista do crescimento económico. Porém, a
alteração do preço do barril do petróleo de 45 para 40 obriga a um ajustamento
da receita petrolífera, o que justifica a revisão do Orçamento Geral do Estado
2016.
Segundo o
ministro das Finanças Armando Manuel, a
execução orçamental do 1º semestre de 2016 permitiu identificar factores
fundamentais que nortearão à revisão orçamental.
Pretende-se,
com esta revisão, criar mais espaço fiscal para as despesas de investimento
público, o que pode impulsionar a economia nacional. Segundo ainda o ministro o
orçamento incide essencialmente nos projectos que podem garantir financiamento
externo.
O presidente da Comissão de Economia e Finanças
do Parlamento, Manuel Nunes Júnior,
disse que a tarefa agora é tratar do OGE 2016 revisto, com maior celeridade,
para terem, em tempo oportuno, a nova previsão orçamental implementada.
Em tempo oportuno, As comissões especializadas
do Parlamento vão debruçar-se e dar os respectivos pareceres, para que se possa elaborar um parecer
conjunto final que será levado à apreciação da plenária da Assembleia Nacional.
O OGE primário de 2016 foi projectado com base
no preço médio do barril de petróleo de 45 dólares e previu receitas e despesas
na ordem de 6,4 triliões de kwanzas.
A previsão diária da produção petrolífera foi de
1,8 milhão de barril e a taxa de crescimento do PIB prevista foi de 3,3% (1,5%
do sector petrolífero 1,8% do não petrolífero), tendo como défice orçamental
5,5%.
Texto: Pedro Mundungo
Cara Lavada – Coluna Social de Benguela
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