POLÍCIA MAIS PRÓXIMA DOS CIDADÃOS
A Polícia
Nacional (PN) vai apostar no policiamento de proximidade no país,
fundamentalmente em Luanda, estratégia que visa garantir o direito da população
à segurança pública.
Segundo o
ministro do Interior, Ângelo Veiga Tavares, tal pressuposto visa dar corpo ao
estabelecido na lei 07/16, sobre a organização e funcionamento das comissões de
moradores, para a implementação do serviço de vigilância comunitária.
“Precisamos
duma polícia mais próxima dos cidadãos e respeitada por estes, com a adequada
capacidade preventiva e reactiva, moderna e adaptada à realidade de cada momento”,
disse o governante, que falava no acto de abertura do Conselho Consultivo
Alargado Extraordinário da Polícia Nacional.
Declarou que
os cidadãos precisam duma polícia mais vigorosa no combate à criminalidade, mas
respeitadora dos direitos humanos, bem como um maior controlo das fronteiras
nacionais para o combate à imigração ilegal.
Ângelo Veiga
Tavares entende que a população deve participar activamente na sua própria
segurança, aspecto que não deve ser confundido com a realização da justiça por
mãos próprias.
Informou que
as esquadras e os postos policiais deverão ser reforçadas com meios de
transporte e comunicações, por terem uma interacção mais directa com a
população.
O titular da
pasta do Interior quer ainda que o Instituto Superior de Ciências Policiais se
transforme num verdadeiro centro de estudos para as distintas matérias de
interesse policial.
A decorrer
durante dois dias, na sala de reuniões do MININT, o Conselho Consultivo
Alargado Extraordinário da Polícia Nacional está a fazer o balanço da situação
de segurança pública no país referente aos últimos nove meses e apresentação do
plano operacional de asseguramento à quadra festiva.
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