HELENA PEMBA RECEBE ALTA SEGUNDA-FEIRA
A adolescente Helena Pemba, internada numa unidade
hospitalar em Luanda, na sequência do incidente com a viatura de uma caravana
governamental, na província de Cabinda, deve receber alta na próxima
segunda-feira.
A adolescente, que foi evacuada para a capital do
país, depois de um embate contra uma das viaturas da caravana, goza de boa
saúde, de acordo com o director clínico da unidade hospitalar, Pedro Reais.
O médico explicou, nesta quarta-feira, que a mesma
teve traumatismo de que resultaram várias feridas (politraumatizados), e está a
ser acompanhada por uma equipa de pediatria daquela clínica.
A equipa multidisciplinar integra neurocirurgião e
cirurgião plástico, que têm feito uma avaliação diária da paciente.
O médico explicou que a adolescente só não poderá ter
alta, ainda, para evitar que as feridas gerem alguma subinfecção.
"Os exames complementares e físicos não revelaram
qualquer tipo de sequelas nem lesão que possa, no futuro, condicionar a saúde
da paciente", afirmou o médico, especialista em medicina interna.
"Sinto-me bem", disse à imprensa Helena
Pemba, que está internada desde o dia 7 do mês em curso.
Já o seu pai, Clemente Gomes, realçou o nível de
atendimento médico que Helena Pemba está a receber e destacou a prontidão da
equipa clínica.
Agradeceu às autoridades e à equipa médica, pelo
tratamento humanizado que a filha tem recebido nestes oito dias de
internamento.
Sobre as circunstâncias do incidente, a aluna da 4ª
classe da Escola Nova, no bairro Tchweca (Cabinda), disse que saiu da escola na
companhia de colegas, para ver o Chefe de Estado.
"Disseram-me que estava ali próximo",
explicou.
À beira da estrada, sublinhou, as colegas foram de um
lado, enquanto ela decidiu ir para o outro.
"Foi nessa altura que tentei atravessar e embati
contra uma das viaturas da caravana".
A adolescente, que recebeu primeiros socorros no
Hospital Provincial de Cabinda, foi visitada pelo Chefe de Estado angolano,
João Lourenço, que orientou a evacuação para a Clínica Girassol, em Luanda.
As despesas para o tratamento médico na capital do
país estão a cargo do Estado Angolano.
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